Compositor: Não Disponível
Proibido! Vomitou diante
De uma garganta sufocada por cordas
Como uma turba multidão
De pés mutilados e algemados
Faltando pedaços em ambas as asas
Arranque meus olhos
Rasgue minha língua
Me faça escravo da gravidade
Secando as lágrimas
Derramadas com sangue
Deixadas à atrofia
Eu busquei represálias altas e baixas
Eu vomitei pragas para manchar seu solo
Arrastei-me sobre a sombra da pureza
Em minha hora de piedoso declínio
Virei-me para o ilimitado catecismo
Eis aqui o anátema da bênção
Sacrilégio em manifesto Getsêmani
Furor Divino
Ungido pecado tornou-se carne
Emerge O acusador de tudo
Ouve-se o universo chorar desesperado
Sangrando pelos pulmões negros do inferno
Deflorado pelos chifres
E assim eu reverti minha roda da fortuna
Atacando para cegar o olho do leão
Com cada respiro roubado de seus lábios
Eu estuprei e violentei as filhas de Sião
Ergui o punhal de Abraão
E cortei a garganta de teu único filho
Invertendo a história do homem
Que se foda e que se redefina o mundo
Arranque meus olhos
Rasgue minha língua
Me faça escravo da gravidade
Seque minhas lágrimas
Derramadas com sangue
Deixe minha cruz à atrofia